setembro 21, 2016

croquetes de legumes com trigo sarraceno, sementes de girassol e cânhamo

se for crocante o pequeno Guilherme adora! e assim vou-me tornando 'expert' nos croquetes, bolinhas panadas e hamburgers.
dei uma olhada aqui num livro... as combinações não me agradaram mas deu para ter uma ideia, e agora com um super fogão a gás! WOOHOO! estou nas sete quintas. oito, diria mesmo!!!
e claro, o Guilherme adorou.
e já quer espreitar para ver o que se passa naquele balcãozinho mágico!


deu 8 croquetes...

três rodelas de cebola muito fininhas
2 cenouras raladas
1 courgette ralada
feijão verde riscado, 6 ou 7 vagens grandes, sem as pontas partido em dois longitudinalmente e picadinho
uma mão de brócolos picados
uma mão de espinafres com o caule
azeite, q.b.
sal marinho, q.b.
pimentão doce, q.b.
caril, q.b.
garam masala, q.b.
flocos de trigo sarraceno, 1/3 duma caneca
sementes de girassol e sementes de cânhamo sem pele, ambas tostadas e moídas muito finas, uma mão cheia
farinha de espelta, q.b.

coloco os flocos de trigo sarraceno numa tigela com água. reservo.
numa frigideira coloco um bom fio de azeite e junto a cebola.
assim que começar a crepitar junto os temperos. pimentão doce, caril e garam masala. mexo.
junto a cenoura, a courgette, o feijão verde e os brócolos. envolvo e deixo cozinhar em lume brando.
junto os espinafres, partidos grosseiramente. mexo.
tempero com o sal marinho.
junto azeite se necessário. mexo. continua em lume brando até os legumes amolecerem bem.
junto os flocos de trigo sarraceno escorridos da água em que amoleceram. mexo e retiro do lume.
deito esta mistura numa taça e passo com a varinha mágica, não em demasia para não ficar uma papa muito líquida.
junto uma colher da mistura de sementes e um pouco de farinha de espelta. mexo.
(mesmo a massa ficando um pouco mole eu prefiro do que juntar demasiada farinha. por isso a farinha é só para ajudar a tender os croquetes.)
unto as mãos com um pouco de azeite e tendo os croquetes com cuidado passando-os ou polvilhando-os com o restante da mistura das sementes.
frito em azeite ou levo ao forno até corarem.

julho 06, 2016

risotto de ervilhas com pangrattato de tomate seco

tantos em último jantar na Esperança, mas mesmo assim ainda coubemos dentro do meu mais que precioso poleirinho, que é a cozinha, a dançar ao som dos Chromeo...
e para tantos, é preciso facilitar no que fazer. seríam as pizzas, mas com um só forno... impossivel.
o risotto, é uma receita óptima para quando somos muitos. não demora muito tempo na confecção, apesar de demorar algum na preparação... eu tenho o dia todo, entre pequenas brincadeiras com o meu mais pequeno, mudanças de fraldas e papas. e foi mesmo o dia todo!
as ervilhas estavam decididas. mas faltava qualquer coisa. e já em tempos, a folhear o meu grandioso Jamie Oliver, no seu 'cozinha na itália', descobri o pangrattato.
mas o pangrattato é feito com anchovas, e por aqui gostamos mesmo é de ver as anchovas em águas, as delas, em vez de na lata. mas as anchovas, na lata, fizeram-me lembrar do tomate seco em óleo. diferente é certo, mas com um gosto apurado como o daqueles peixes, e com o óleo. para além de poder ser cozinhado também.
durante a tarde experimentei...
oh my god!
o resultado foi grandioso...
e mais tarde, ao jantar, todos adoraram aquele crocante, estaladiço e salgado que polvilhou o risotto das ervilhas.

para a preparação do PANGRATTATO, preciso de:

4 mãos cheias de pão de ontem, partido em pedaços (o BRIO vende pão de trigo orgânico da véspera com desconto, e serve muito bem para estas ocasiões)
1 frasco de tomate seco em óleo, de preferência marca italiana
2 malaguetas secas (opcional)
azeite, q.b.


no robô trituro o pão com o tomate seco, e quase todo o óleo, mais as malaguetas (opcional), até obter um esfarelado de cor rosada.
aqueço um pouco de azeite numa frigideira anti-aderente e vou fritando em pequenas porções aquela mistura.
deixo fritar, mexendo de vez em quando, até tostar. quando estiver torrado retiro do lume.
escorro em papel absorvente.
quando o risotto estiver pronto, emprato-o e polvilho com o pangrattato de tomate seco.
(este foi o da experiência... deve ficar mais esfarelado, quando passado no robô)



quanto ao risotto, o processo é sempre o mesmo.
ao caldo de legumes, depois de ferver por uma hora, junto-lhe as ervilhas orgânicas congeladas, que retiro depois de cozidas, deixando o caldo a ferver em lume brando ainda por mais duas horas.
as ervilhas cozidas, junto-as ao risotto, já quase no finalzinho, antes das últimas colheradas de caldo.
depois é a manteiga e o parmesão.
e já no prato, o pangrattato.

julho 03, 2016

creme de várias abóboras, vagem e beldroegas, com trigo sarraceno


aqui por casa não há questões sobre comer legumes já que tudo é sobre legumes!
assim sendo aqueles dramas à volta da sopa, não existem... não quero com isto dizer que também não tenha que contar histórias e mais historietas para o Guilherme comer. e há dias em que a coisa não corre mesmo bem! mas tem vindo a melhorar...
devido ao nosso regime alimentar, resolvi guardar a sopa para a noite. é mais aconchegante e o ideal para depois se ir dormir. eu faço o mesmo. e é assim porque entretanto já se comeu uma papa com flocos de aveia, espelta, sementes de girassol, cânhamo, sementes de chia e de gogi, cajú e flocos de trigo sarraceno, com uma banana; crackers de espelta e kamut; figos; lentilhas com cenoura, funcho e espinafres com arroz integral; torradas de pão de espelta e iogurte com bolachas de espelta e maçã ralada... (este é um exemplo de menú de um dia do Guilherme)
no entanto, as sopinhas do Guilherme são um bocadinho mais substanciais do que aqueles nossos cremes... até porque lhes acrescento sempre um cereal. a quinoa e o trigo sarraceno funcionam muito bem.
e hoje, com tudo muito fresquinho do mercado orgânico do Princípe Real, fiz um creme com vários legumes e pela primeira vez com as famosas beldroegas.
as quantidades são a olho, o normal para uma sopa que me dá para duas ou três refeições, no máximo.

3 tipos de abóbora, sem pevides e partida em pedaços
courgette, partida em pedaços (retiro a parte mais esponjosa, e as mais pequenas são as melhores)
cenoura, sem pele e partida grosseira
beterraba, sem pele e partida grosseira
vagem (esta vagem, tipo feijão verde mas mais redondo, é uma delícia, caseirissima, de uma hortinha cujo produtor vai vender ao mercado), partida em pedaços
beldroegas, lavadas (folhas e talos)
trigo sarraceno, lavado
sal marinho, q.b.
azeite, q.b.


coloco todos os legumes, com excepção das beldroegas, numa panela (por vezes refogo-os primeiro num pouco de azeite) e junto água fria até cobrir.
levo ao lume forte até levantar fervura. se fizer espuma, retiro-a.
assim que ferver, junto o trigo sarraceno, reduzo o lume, e deixo cozer.
uns minutos antes de retirar do lume, junto as beldroegas.
deixo levantar uma fervura, e quando as beldroegas amaciarem, retiro a panela do lume.
escorro a água para um copo (esta água podemos usar para cozer massa ou arroz ou outra coisa que estejamos a preparar).
passo com a varinha mágica e tempero com sal marinho, pouco.
no momento em que o Guilherme come, rego com azeite.

julho 02, 2016

os figos


hoje foi dia de mercado, e as frutas de verão já começam a aparecer, mesmo que um pouco atrasadas e muitas vindas do país ali do lado.
nada contra, mas tento comprar daqui das nossas hortas.
e hoje foi o dia dos figos 'made in portugal'... ricos em fibras, açúcar e em anti-oxidantes.
foi a sobremesa do Guilherme, que aqui fazemos antes do almoço no que diz respeito às frutas, e que os comeu só assim!

lentilhas verdes com cenoura, funcho e espinafres

as lentilhas verdes sem casca, diz na embalagem, que não precisam de ficar em águas. mesmo assim, qualquer leguminosa beneficia se for mergulhada, umas por mais tempo do que outras.
também por isso cozem mais depressa e ficam mais macias.


1 caneca de lentilhas verdes sem casca, demolhadas
1/2 cabeça de funcho, cortada em tiras finas e depois em quadrados
2 cenouras, sem pele, partidas em pequenos cubos
uma mão de espinafres, folhas e alguns talos
1/2 dente de alho, sem pele e esmagado
gran masala, uma pitada
azeite, q.b.
sal marinho, q.b.
água a ferver

aqueço o azeite num tacho médio com o alho esmagado. junto o funcho e a cenoura. mexo e deixo começar a crepitar em lume brando.
junto uma pitada de gran masala e mexo.
deixo em lume brando, destapado, até a cenoura amaciar.
escorro, lavo e junto as lentilhas. mexo.


acrescento água a ferver até cobrir.
tapo o tacho e deixo cozer em lume brando, verificando de vez em quando se é preciso juntar mais água (sempre a ferver).
quando as lentilhas estão quase cozidas, junto os espinafres arranjados e lavados.
tempero com sal marinho, tapo e deixo acabar de cozer em lume brando.

tanto a massa como o arroz são excelentes acompanhamentos!

junho 30, 2016

lentilhas vermelhas com batata doce e brócolos


as lentilhas vermelhas, comemos amiudamente aqui por casa...
muito fáceis de fazer, não precisam de ficar de molho e cozem, mais coisa menos coisa, em 15 dos minutos...
o Guilherme adora!

uma caneca de lentilhas vermelhas, lavadas em várias águas
uma batata doce grande, sem pele, cortada em cubos pequenos
uma cenoura, sem pele e cortada em cubos pequenos
uma mão de brócolos, preferencialmente com folha e talos
um dente de alho pequeno, esmagado
azeite, q.b.
caril sem picante, pitada muito pouca (opcional)
gran masala, pitada muito pouca (opcional)
sal marinho, q.b.
água a ferver, q.b.

num tacho levo o azeite ao lume com o dente de alho. deixo aquecer.
junto a batata e a cenoura. deixo começar a fritar, e junto as especiarias.
vou mexendo e quando a batata começar a alourar muito ligeiramente, junto as lentilhas, lavadas e escorridas.
envolvo e deixo aquecer novamente.
junto a água a ferver até cobrir.
quando levantar de novo fervura, junto os brócolos.
tempero com o sal marinho (pouco).
tapo e deixo cozer, verificando no de vez em quando se preciso juntar água (sempre a ferver) e mexendo para não pegar ao fundo.
quando estiver em creme e as lentilhas bem cozidas está pronto.


a certa altura, por volta do ano e meio, dois anos, é importante que os nossos bebés comecem a comer da nossa comida. claro que isto é válido para uma alimentação saudável... por isso e aqui por casa, o Guilherme vai-se habituando às ervinhas e especiarias que uso muito na preparação das refeições.
são sempre opções que podem ou não usar. muitas vezes também só cozinho com sal e azeite e o resultado é para lá de bom...
não sou muito adepta de fazer bonequinhos com a comida e coisas do género... claro que deixar um prato colorido será muito mais atractivo para qualquer de nós, e também para os mais pequenos, no entanto, deixo que tudo seja muito verdadeiro... os alimentos são bonitos por si só, na sua cor e forma e tamanho.

mini-hamburgers de feijão mungo

alimentar o mais pequeno não tem sido tarefa fácil. não é que seja difícil, mas é preciso muito entretenimento... histórias e mais histórias com o livro do natal ou o livro da quinta, cartões com os animais, lápis e canetas que escrevem na mesa, enfim, entretenimento! o aviãozinho que aterra na boca do bebé não funciona... de todo!
entretanto, e já com quase 20 dos meses, chega a hora das comidas 'mastigáveis', que cremes e sopinhas é para quem ainda não tem dentes.
tenho experimentado uma série de iguarias que o Guilherme tem adorado... e nós também, que para poupar trabalho, o que faço para um, faço para todos.
também já é tempo de introduzir mais sementes e frutos secos, para além de outras frutas da estação.
continuo a conter o 'doce'... mesmo com os substitutos do açucar, como as tâmaras, muito usadas nos bolinhos para bebés.
importante é variar o mais possível entre toda a gama de alimentos do mundo vegetariano.
e esta semana lancei-me nos...


MINI-HAMBURGERS DE FEIJÃO MUNGO


feijão mungo, uma caneca, que já ficou em águas durante a noite
1/2 cebola pequena, sem pele
azeite
duas cenouras, descascadas e raladas
uma courgette, ralada
1/4 de cebola, sem pele e picada
sementes de girassol, uma mão cheia, passadas no processador, mas não muito
sementes de girassol, uma mão cheia, passadas no processador até obter quase farinha
farinha de kamut, q.b.
sal marinho

depois de demolhado, escorro da água e coloco numa panela com água fria, 1/2 cebola  e um fio de azeite.
levo a cozer, durante uns 2 a 3 minutos em lume forte que depois reduzo (retiro a espuma que se forma à superfície).
depois de bem cozido, quase a desfazer, retiro do lume, escorro a água (que posso aproveitar para sopa, cozeer massa ou arroz), e passo com a varinha, deixando um creme grosseiro.
reservo.



numa frigideira coloco um fio de azeite, junto a cebola picada, a cenoura e a courgette.
levo a lume brando e deixo cozinhar até amolecer.
tempero com sal marinho (pouco).


junto as sementes de girassol, previamente passadas no processador, e em jeito grosseiro também.
envolvo e passo este preparado para uma taça.


junto o feijão. envolvo.
junto duas colheres de sopa de farinha de kamut (só para ligar. se juntar mais, mais grosso e pesado fica)
envolvo.
coloco na mesa da cozinha uma folha de papel vegetal anti-aderente, polvilho com as restantes sementes de girassol que ficaram quase em pó.
por cima, deito o preparado de feijão e aliso com a espátulo, deixando uma boa altura.
polvilho com mais sementes.
com um cortador de bolachas, marco os circulos.


retiro os mini-hamburgers com a espátulo e coloco-os no tabuleiro do forno sobre outra folha de papel vegetal anti-aderente.
levo ao forno aquecido a 180º até alourarem.


e já está!
acompanhei com arroz integral cozido com curcuma.


quando retiro os hamburgers do papel, para levar ao forno, a massa que sobra, misturo-a novamente.
deixei no frigi e no dia seguinte fiz croquetes de feijão-mungo envoltos em farinha de kamut.

croquetes de feijão-mungo envoltos em farinha de kamut

à pasta de feijão que sobrou dos mini-hamburgers de feijão-mungo, não foi preciso juntar nada.
com as mãos polvilhadas de farinha de kamut, tendi uns croquetes que envolvi na mesma farinha e fritei até corar, em azeite.

délice!
e o bebé comeu tudo...

arroz integral redondo cozido com curcuma

um copo de arroz integral muito bem lavado e deixado de molho durante a noite
água a ferver, três vezes a quantidade do arroz
azeite, q.b.
flôr-de-anis, uma pétala
cardamomo, uma semente
curcuma, uma pitada
sal marinho

escorro o arroz da água em que ficou durante a noite. reservo.
levo ao lume um tacho com um fio de azeite.
junto o arroz e deixo fritar um pouco.
junto a curcuma e mexo. o arroz ficará bem amarelinho.
acrescento a água a ferver, a flôr-de-anis e o cardamomo, mais uma pitada de sal.
deixo levantar fervura que mantenho por 2 ou 3 minutos.
reduzo o lume, e deixo cozer o arroz, em lume muito brando (mas a ferver), semi-tapado, até secar a água por completo.

maio 13, 2016

cookies com chocolate branco e castanha-do-pará



e enquanto chove lá fora, e os rapazes dormem e a princesa está em oficinas, resovi dedicar-me às bolachas.
depois de já ter investigado várias receitas daquelas a que se dá o nome de 'cookies' resolvi experimentar duas delas, juntando-as numa só...
assim, e desta vez, acrescentei um ovo sem ser necessário, não usei o cacau em pó, troquei a farinha de trigo por farinha de kamut e o chocolate preto por chocolate branco e castanha-do-pará.
ficaram délice! um bocadinho finas, talvez...
mas crocantes e com aquele molinho (mas não muito) caracteristico das 'cookies'...
duma próxima, vou fazê-las sem o ovo (não acho que seja necessário), com espelta e chocolate preto, e mais grossinhas.

175gr de farinha de kamut ou espelta
1/2 colher de chá de bicarbonato de sódio
200gr de açúcar amarelo
155gr de manteiga (à temperatura ambiente)
pitada de flor-de-sal
1 ovo (opcional)
chocolate branco (ou preto) partido em pedacinhos, q.b.
castanha-do-pará partida em pedacinhos, q.b. (usei umas 6)

peneirar a farinha com o bicarbonato de sódio e o açúcar para uma taça.
juntar o chocolate e a castanha e mexer com um grafo para misturar.
juntar a flor-de-sal, a manteiga em pedacinhos e o ovo.
amassar todos os ingredientes até obter uma massa homogénea.
dividir a massa em duas partes e colocar cada uma delas num pedaço de papel vegetal anti-aderente.
com a ajuda do papel, fazer um rolo com cada parte, com mais ou menos 2,5 a 3cm de diâmetro,
levar ao frigorifico por 3 horas.
... ... ...
ligar o forno a 180º.
retirar os rolos do frigorifico.
desenrolar o papel e cortar a massa em rodelas não muito finas.
colocar as rodelas num tabuleiro forrado com papel anti-aderente, bem separadas umas das outras.
levar ao forno.
retirar quando loirinhas.
com a ajuda de uma espátula bem larga, retirá-las do tabuleiro e deixar arrefecer na rede.
guardar depois de frias numa lata.

janeiro 28, 2016

risotto de pimentos vermelhos com cerveja

saí com o meu pequenito antes da sesta da tarde.
já estava decidido que o jantar, costumeiro das terças-feiras, e já com reservas, iria ser risotto, e de pimentos vermelhos.
pelo caminho imaginei os sabores e pareceu-me bem caramelizar os pimentos com uma cebola, que é coisa também habitué aqui na Esperança e que uso para pizzas ou apenas tostadas de espelta.
mas faltava-me o vinho branco... e esqueceu-me de o comprar.
tenho o tinto e a cerveja. tinto não condiz... então a cerveja, que é artesanal... délice!
fica aqui a receita... e para seis que era quantos tinha eu à mesa...


duas cebolas pequenas ou uma média, sem pele e muito picadas
dois dentes de alho, sem pele e muito picados
dois talos de aipo, sem as folhas, muito picados
um copo de cerveja
azeite, q.b.
um noz de manteiga
500gr de risotto
água ou caldo de legumes, manter a ferver

três pimentos vermelhos pequenos, sem sementes e cortados longitudinalmente e muito finos
uma cebola sem pele, cortada em gomos muito finos
azeite, q.b.
flor de sal, q.b

70gr de manteiga
200g de parmesão ralado no momento

primeiro preparo os pimentos...
levo ao brando e numa frigideira, o azeite com a cebola em gomos e os pimentos. vou mexendo e deixo fritar até amolecerem e começarem a ficar caramelizados e um pouco cremosos.
tempero com flor de sal. mexo.
reservo.

num tacho levo o azeite e a noz de manteiga, com a cebola, o alho e o aipo ao lume brando. deixo suar, que é o mesmo que fritar um pouco sem corar. dez, quinze minutos.
quando a cebola amaciar deito o arroz e mexo.
deixo o arroz aquecer bem, mexendo, até começar a fritar.
junto a cerveja. vai evaporar o álcool e deixar o aroma.
envolvo bem o arroz na cerveja e quando estiver quase a secar, acrescento a água ou o caldo de legumes a ferver e em pouca quantidade. mexo.
deixo o arroz ir cozendo, mexendo no de vez em quando e acrescentando água ou caldo a ferver sempre que o arroz estiver quase a secar.
a meio da cozedura, junto os pimentos caramelizados com a cebola e também o azeite que fica na frigideira, que é o que vai intensificar o sabor.
mexo.
rectifco temperos, acrescentando sal marinho.
e continuo a acrescentar água ou caldo aos poucos e sempre a ferver até o arroz estar no ponto.
quando pronto e sem estar seco, retiro do lume.
junto agora os 70gr de manteiga e o parmesão ralado.
mexo muito bem e rapidamente.
tapo o tacho e aguardo 2 a 3 minutos.
todos para a mesa, que é risotto e não pode esperar...

janeiro 19, 2016

panadinhos de seitan

tal qual os panados tradicionais, precisam de marinar por umas quantas horas.
se os faço para o jantar, mergulho-os pela manhã, se os faço para o almoço deixo-os em banhos pela noite dentro.
ao seitan, corto-o bem fininho, o mais que posso, para ficarem crocantes.


para a marinada, e para 250gr de seitan...
2 limões
pimenta preta moído no momento
flor de sal

escorro o seitan da água, corto-o em fatias finas (0,5cm mais coisa menos coisa).
coloco-os numa taça.
tempero com o sal e a pimenta e rego com o sumo dos limões.
e assim ficam...

mais tarde e já depois dos acompanhamentos feitos, para mim a bela da salada, para a Princesa o arrozinho com a ervilha, é só fritar...

farinha de trigo ou espelta, q.b.
pão ralado, que fiz com tostas orgânicas, q.b.
1 ovo inteiro batido, orgânico*
óleo de girassol para fritar orgânico, q.b.

escorro um por um os bifinhos da marinada, passo-os por farinha, ovo e pão ralado e por ambos os lados e frito-os em óleo quente.
escorro-os em papel absorvente e já está.
délice... os favoritos da Princesa!

*prefiram os ovos orgânicos... na dúvida veja-se algum documentário sobre o assunto... (por aqui e salvo raras excepções já nos convertemos ao uso de orgânicos, em tudo!)

janeiro 18, 2016

lentilhas verdes com penne

para o almoço e depois da corrida, enquanto os bifinhos de seitan marinam em limão, flor-de-sal e pimenta preta, para mais logo em hora da janta.
as lentilhas verdes são mais duras do que as laranja mas muito mais macias do que as castanhas, e nem precisam de ser demolhadas. no entanto, prefiro pô-las sempre um pouco em água, geralmente deixo-as assim que acordo, lá pelas 6h e ficam até as cozinhar, mas se forem apenas trinta dos minutos é melhor do que nada.


uma caneca de lentilhas verdes demolhadas por pelo menos 30minutos
uma cebola pelada e muito picada
2 dentes de alho, pelados e muito picados
duas cenouras partidas longitudinalmente em quatro e depois em pedacinhos pequenos
azeite, q.b.
sal do marinho, q.b.
pó de caril, uma boa pitada
paprika, pequena pitada
água quente, q.b.
massa penne cozida em água e sal, 200 a 300gr

num tacho médio, junto a um bom fio de azeite, a cebola e o alho picados.
levo a lume brando até começar a suar, muito antes de ganhar cor.
adiciono o pó de caril e a paprika. mexo.
junto a cenoura, envolvo e deixo por uns minutos.
junto as lentilhas, escorridas da água. mexo e deixo refogar um pouco.
acrescento água quente até cobrir.
tapo o tacho e deixo cozinhar em lume brando até as lentilhas amolecerem.
vou destapando de quando em vez, e acrescento água a ferver se necessário. apenas se estiverem secas, porque é bom que fiquem um pouco cremosas apesar de inteiras.
quando estiverem quase quase prontas, tempero com o sal marinho. mexo, deixo estufar um pouco mais e retiro do lume, sem que as lentilhas estejam competamente secas. devem ficar com um pouco de molho.

entretanto, cozi a massa em água e sal.
escorro e junto ao preparado das lentilhas.
envolvo muito bem e voilá!
adoro!
e o meu mais pequeno também, que me sento a comer com ele por perto a brincar. de repente tenho-o empoleirado nas minhas pernas, só ali, feito cachorro, à espera que lhe dê uma lentilhita... e eu vou dando!