julho 03, 2016
creme de várias abóboras, vagem e beldroegas, com trigo sarraceno
aqui por casa não há questões sobre comer legumes já que tudo é sobre legumes!
assim sendo aqueles dramas à volta da sopa, não existem... não quero com isto dizer que também não tenha que contar histórias e mais historietas para o Guilherme comer. e há dias em que a coisa não corre mesmo bem! mas tem vindo a melhorar...
devido ao nosso regime alimentar, resolvi guardar a sopa para a noite. é mais aconchegante e o ideal para depois se ir dormir. eu faço o mesmo. e é assim porque entretanto já se comeu uma papa com flocos de aveia, espelta, sementes de girassol, cânhamo, sementes de chia e de gogi, cajú e flocos de trigo sarraceno, com uma banana; crackers de espelta e kamut; figos; lentilhas com cenoura, funcho e espinafres com arroz integral; torradas de pão de espelta e iogurte com bolachas de espelta e maçã ralada... (este é um exemplo de menú de um dia do Guilherme)
no entanto, as sopinhas do Guilherme são um bocadinho mais substanciais do que aqueles nossos cremes... até porque lhes acrescento sempre um cereal. a quinoa e o trigo sarraceno funcionam muito bem.
e hoje, com tudo muito fresquinho do mercado orgânico do Princípe Real, fiz um creme com vários legumes e pela primeira vez com as famosas beldroegas.
as quantidades são a olho, o normal para uma sopa que me dá para duas ou três refeições, no máximo.
3 tipos de abóbora, sem pevides e partida em pedaços
courgette, partida em pedaços (retiro a parte mais esponjosa, e as mais pequenas são as melhores)
cenoura, sem pele e partida grosseira
beterraba, sem pele e partida grosseira
vagem (esta vagem, tipo feijão verde mas mais redondo, é uma delícia, caseirissima, de uma hortinha cujo produtor vai vender ao mercado), partida em pedaços
beldroegas, lavadas (folhas e talos)
trigo sarraceno, lavado
sal marinho, q.b.
azeite, q.b.
coloco todos os legumes, com excepção das beldroegas, numa panela (por vezes refogo-os primeiro num pouco de azeite) e junto água fria até cobrir.
levo ao lume forte até levantar fervura. se fizer espuma, retiro-a.
assim que ferver, junto o trigo sarraceno, reduzo o lume, e deixo cozer.
uns minutos antes de retirar do lume, junto as beldroegas.
deixo levantar uma fervura, e quando as beldroegas amaciarem, retiro a panela do lume.
escorro a água para um copo (esta água podemos usar para cozer massa ou arroz ou outra coisa que estejamos a preparar).
passo com a varinha mágica e tempero com sal marinho, pouco.
no momento em que o Guilherme come, rego com azeite.
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