long time ago, a feijoada era à 4ª das feiras e ao sábado sem elas. a das feiras não me lembro de ter alguma vez ido, que era dia da semana... mas ao sábado era certeiro o tiro e sempre no Rubaiyat. ora o da Figueira em pleno Jardins, ora o da Faria Lima, a grande avenida.
em qualquer deles, no meu prato já os bichos não pousavam dando lugar ao feijão preto, à couve picadinha em jeito de caldo verde, ao aipim que era rei e ao arroz do branco. a Princesa Ragamira, Margarida naquele tempo, Má para os mais pequenos, juntava-lhe as carnes de panela... depois e já no finalzinho, o favorito... o doce de leite... que eu poderia chamar de doce de leite dos deuses!
na casa da minha mãe, a feijoada já se faz bem ao jeito português... o feijão é do encarnado, a couve é da portuguesa e partida num modo grosseiro e as carnes misturam-se no mesmo tacho. e sem arroz a acompanhar.
por aqui é tipo uma e outra juntas... sem as carnes, troco o feijão encarnado pelo preto e uso as couves portuguesas ou não. já usei espinafres e com acelgas vai bem na mesma. acrescento-lhe sempre a cenoura e outras vezes refogo com tomate também. a acompanhar é o basmati ou o arroz integral completo.
assim aconteceu num outro dia e porque o frio assim o pede...
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Rubaiyat da Figueira |
em qualquer deles, no meu prato já os bichos não pousavam dando lugar ao feijão preto, à couve picadinha em jeito de caldo verde, ao aipim que era rei e ao arroz do branco. a Princesa Ragamira, Margarida naquele tempo, Má para os mais pequenos, juntava-lhe as carnes de panela... depois e já no finalzinho, o favorito... o doce de leite... que eu poderia chamar de doce de leite dos deuses!
na casa da minha mãe, a feijoada já se faz bem ao jeito português... o feijão é do encarnado, a couve é da portuguesa e partida num modo grosseiro e as carnes misturam-se no mesmo tacho. e sem arroz a acompanhar.
por aqui é tipo uma e outra juntas... sem as carnes, troco o feijão encarnado pelo preto e uso as couves portuguesas ou não. já usei espinafres e com acelgas vai bem na mesma. acrescento-lhe sempre a cenoura e outras vezes refogo com tomate também. a acompanhar é o basmati ou o arroz integral completo.
assim aconteceu num outro dia e porque o frio assim o pede...
para este tipo de cozinhados com feijão inteiro e não sendo o tradicional feijão encarnado português, opto sempre por usá-lo enlatado e orgânico. é mais macio e evito aquele eterno problema de ficarem uns feijões mais cozidos do que outros. para além disso e para um almoço rápido é um vipte-vapte!
para uma pessoa, mas a sobrar...
1 lata pequena de feijão preto
1 cebola média muito picadinha
1 cenoura às rodelas
folhas de couve, portuguesa ou outra, partidas grosseiramente, q.b.
sal marinho, q.b.
malagueta, só as sementes, q.b.
azeite, q.b.
num tacho coloco um bom fio de azeite e junto a cebola picada. levo a lume médio/ baixo até a cebola ficar translúcida e junto as sementes da malagueta. junto a cenoura e deixo uns minutos, envolvendo-a no azeite. junto a couve, mexo, tapo o tacho e deixo cozer em lume brando, mexendo de vez em quando. quando estiver al dente, junto o feijão escorrido da água da lata. mexo e tempero com o sal marinho. se for necessário junto um pouquinho de água quente ou caldo de legumes. deixo levantar fervura e ferver por uns minutos. provo. rectifico os temperos e estando tudo bem está pronto.
acompanho com o arroz integral inteiro.
outra opção é fazer tudo igual, mas com tomate...
descascado e sem as sementes, partido em pequenos pedaços. junto-o depois da cebola estar translúcida e depois das sementes de malagueta terem estalado no azeite.
depois, é tudo igual!